Inclusão de Cássia e Capetinga no Cidassp é discutida em nova reunião
Inclusão de Cássia e Capetinga no Cidassp é discutida em nova reunião
A inserção dos municípios de Cássia e Capetinga no Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável (Cidassp) foi assunto de mais uma reunião na Câmara Municipal nessa terça-feira (03). Os vereadores se reuniram com representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Prefeitura de Cássia para externar preocupações e tirar dúvidas sobre a gestão do aterro sanitário pelo consórcio.
Alexandre Ribeiro Corrêa é coordenador da Defesa Civil de Cássia e representou o prefeito no encontro. Ele ressalta os benefícios do Cidassp para a região e para a cidade: além do destino ecologicamente correto para o lixo, também tem o recebimento de recursos financeiros por meio do ICSM Ecológico. "Todas as cidades circunvizinhas temos o mesmo problema, o mesmo intuito, o mesmo ideal, que é dar um destino ecologicamente correto ao lixo. Já temos a coleta seletiva em Cássia, então os resíduos vão ser todos comunitários com as cidades circunvizinhas para dar o destino final corretamente".
Lisandro Monteiro (SD), José Luiz das Graças (DEM), Luiz de Paula (PHS) e Marcelo Morais (PSDB) participaram da reunião. Eles informaram à Corrêa que o projeto para inserção do município está em análise na Comissão de Finanças, Justiça e Legislação e deve ser liberado em breve para tramitação no Plenário.
A secretária de Meio Ambiente de São Sebastião do Paraíso também estava presente e informou que o Cidassp já está em funcionamento, inclusive com sede e superintendente eleito. "O objetivo de acompanharmos o representante de Cássia foi para esclarecer algumas dúvidas e fazer a inclusão de Cássia no consórcio, tendo em vista que isso faz parte de um arranjo que foi feito pelo Estado de Minas Gerais na formação desse consórcio".
Respondendo a questionamentos dos vereadores, Yara esclareceu que a vala emergencial que São Sebastião do Paraíso precisa construir no aterro será utilizada somente para os resíduos locais, não para o Cidassp. Além disso, ela informou que ainda deve demorar de um ano e meio a dois para o consórcio assumir a operação dos resíduos dos municípios. "Falta todo trâmite que a gente vem fazendo, que é a elaboração de um plano regional de resíduos, a licença de operação que é a mudança da titularidade... É um passo a passo a ser seguido".
A construção da plataforma emergencial para Paraíso precisa da arrecadação de recursos por meio da venda de um terreno do patrimônio público municipal. "Já estamos identificando o terreno e também fazendo um novo projeto para encaminhar à Câmara, para podermos alienar o terreno e utilizar esse recurso na construção dessa plataforma emergencial", disse a secretária.